sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Exposição Sebastião Salgado.

Essa exposição feita neste blog foi para mostra a vida e obra do artista fotográfico Sebastião salgado que através de suas fotos faz uma denuncia social sobre a miséria no mundo. Vale lembrar que essas misérias têm diversas causas como: guerras, secas, acidentes naturais como tempestades, tufões, terremotos etc.
No entanto a principal causa da miséria é criada pelo próprio homem que tenta explorar e escravizar os demais para enriquecer. E como o ser humano não nasceu para ser escravo ele tenta lutar pela sua liberdade o que acarreta nas guerras civis, onde a matança dizima milhares de pessoas e as sobreviventes dos conflitos morrem de fome. Portanto esse trabalho traz fotos das vitimas da guerra e também fotos das pessoas vitimas da exploração como a que acontece no Brasil em serra pelada em pleno coração da Amazônia.
Biografia: Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar.
Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
"Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".

Trabalhador coberto com a lama brilhante, rica em ferro, das minas de Serra Pelada. Brasil, 1986.
Essa foto é para mostrar que a pobreza, a miséria, a fome e a exploração também ocorrer no Brasil um pais pacifico.
Esse posto, perto da fronteira do Sudão, é um refúgio para pessoas deslocadas pela seca e pela corrupção. Ade, Chade, 1985.
Entre 1984 e 1985 Salgado fotografou as vítimas da fome no Sahel (África), como voluntário do grupo humanitário francês Médecins sans Frontières (Médicos sem Fronteiras). Registradas durante longas estadas na região ao longo de quinze meses, suas imagens são retratos dignos e empáticos de pessoas vivendo e morrendo as conseqüências de uma catásfrofe. Salgado também retratou as atividades dos que trabalharam para aliviar a dor das vítimas: os médicos, os enfermeiros e os engenheiros civis voluntários.

As árvores têm braços. As pessoas, ramos. E continuam em pé, inexplicavelmente em pé, sob um céu desamparador.
A areia bebeu a água do Lago Faguibin, o maior da África Ocidental. Os homens migraram em busca de trabalho, deixando para trás mulheres, velhos e crianças. Mali, 1985.

Cientes de que comida e medicamentos chegaram a um posto, as pessoas da região dirigem-se ao posto em grande número, cobrindo largas distâncias. Bati, Etiópia, 1984.
Nessa foto percebemos a luta das pessoas pela sobrevivência, o que nos faz refletir como é boa a nossa vida e mesmo assim não damos importância.

Depois de andar durante toda a noite, refugiados se escondem sob as árvores dos aviões de reconhecimento etíopes. O governo etíope não quer que a população de Tigre cruze a fronteira para o Sudão. Etiópia, 1985.
Mais um horror da guerra demostrado por salgado nas suas fotos.
Certamente o autor fotografa isso não pela beleza da pobreza, mais sim para denunciar e mostrar ao mundo a miseria causado por uma guerra.

Campo de refugiados de Korem, Etiópia, 1984.
Com olhos cegos por tempestades de areia e infecções crônicas, esta mulher de Gondan conseguiu sobreviver. Mali, 1985.
Apesar de todo o sofrimento o ser humano sempre luta pela vida.
Cumprindo a promessa que fez ao filho, o pai o leva ao campo de refugiados Wad Sherifay, perto de Kassala. O campo abriga mais de 70 mil refugiados da Eritréia. O filho não sobreviveu à viagem. Sudão, 1985.

Isso é, mais uma denuncia da miséria catalogada pelas lentes de Sebastião Salgado.
Protegidos do vento frio da manhã por cobertores, os refugiados esperam. Campo Korem, Etiópia, 1984.

Essa foto mostra as mulheres carregando seus filhos para poderem fugir da guerra e da fome, contudo ao fim da caminhada não significa que eles estarão salvos.
Em 1981, Sebastião Salgado " denuncia toda a miséria que ocorre nas minas de ouro da Amazônia. Isso nos faz pensar no contraste que existe entre riqueza e pobreza, ou seja a forma miseravelmente submetida o homem para extrair riqueza.

Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo" - Sebastião Salgado.

Essa frase do autor demostra a confiança dele na força de cada pessoa para melhorar o mundo.




As fotos ao lado: ( Ruanda, mar- abril de 1985 ) mostram corpos abandonados em sala de aula do povoado de nyaruby, próximo a fronteira com a Tanzânia, na região Nigara. A maioria das vitimas, brutalmente assassinada em abril de 1994, são de tutsis. Os corpos não foram enterrados provavelmente porque ninguém continuou a viver naquela área.
O autor mostra através da arte o horror da guerra

Ruanda agosto de 1994 mostra corpos sendo empilhados por tratores do exercito francês no campo de Kilumba, onde milhares de refugiados ruandeses morreram todos os dias, vitima da cólera, disenteria bacteriológica, fome, desespero, durante o curso do mais insano drama da historia recente da humanidade.

Isso ocorre devido à ganância do homem pelo poder seja econômico, político ou militar.

Ruanda abril de 1994 mostra pessoas mortas perto da estrada que liga a fronteira até Kigali. Inúmeros corpos podem ser vistos ao longo e na proximidade da estrada, alguns isolados outros em grupo.



Essas fotos mostram refugiados expulsos do povoado de lula pelas autoridades de zaire chegando exaustos e doentes ao povoado de Kisera. Eles não sabem o que fazem nem para onde ir.
Essas fotos mostram a miseria como consequência da guerra pelo mundo.


Essa foto eu não conseguir identificar o lugar onde ela foi fotografada, contudo percebe-se nela trata-se de pessoas refugiadas de guerras.